domingo, 18 de março de 2007

POR VOCÊ, SEM VOCÊ

Não te quero mais...

pelo menos até o meu proximo amanhecer.

o meu odio me cegou e de nada adianta meus gritos de paixão

eu não a percebo mais...
eu nao me percebo mais

as vezes eu quero que vá embora

seus olhos me atraem,
me traem,
me alienam.


e eu que apenas busco,
poucas e tolas esperanças descobri,
eram apenas ilusões.


me perdi de você
me perdi em você

e ainda não me encontrei.

será q vale tanto auto-sacrificio...

quando me banhei em dores e desiluçõese


não quis acreditar.
mais isso e tao normal.
e tão distante...

eu posso sonhar acorda,
fiz minhas escolhas.

mais quando quebrei o meu mundo???

PRESENTE / FUTURO / PASSADO


Dividi-me para ser inteira.

Joguei fora o que podia;

O q não podia destrói com fogo.



E porque o tempo construiu

Ele também a de destruir.



Encaixotei assim

As minhas, velhas e tolas lembranças.



E sendo justa aos meus sentimentos

Falei, gritei, ri e chorei por cada uma delas.



Percebi principalmente;

Que na ignorância inconscientePreservei,

por muito tempo em vãoMaldades inconseqüentes.



Quando terminei,Já era alta madrugada.

Nos barulhos que a escuridão faz

Havia alguém remexendo no meu passado.



Quase pude jurar q tinha a minha semelhança.

Mais era apenas meu passado.

segunda-feira, 12 de março de 2007

mesmo que existam muitos erros em nosso passado, nao devemos nos arrepender,
eles nos modificaram.

e graças a eles, erros ou acertos...


que contruimos nossa personalidades, nosso estilo.


e talvez sem eles não seriamos quem nos tornamos.


ORGULHE-SE de suas escolhas,


elas o transformaram em quem você é hoje.


Pode ser estranho mais erramos certos.




sexta-feira, 9 de março de 2007

Na Sua Estante - Pitty


Te vejo errando e isso não é pecado


Exceto quando faz outra pessoa sangrar
Te vejo sonhando e isso dá medo
Perdido num mundo que não dá pra entrar

Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar


Se não souber voltar ao menos mande notícia
Cê acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar


Tô aproveitando cada segundo

Antes que isso aqui vire uma tragédia



E não adianta nem me procurar


Em outros timbres, outros risos Eu estava aqui o tempo todo Só você não viu E não adianta nem me procurar Em outros timbres, outros risos Eu estava aqui o tempo todo Só você não viu


Você tá sempre indo e vindo, tudo bem


Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione

Eu estarei de pé, de queixo erguido




Depois você me vê vermelha e acha graça

Mas eu não ficaria bem na sua estante
Tô aproveitando cada segundo


Antes que isso aqui vire uma tragédia

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você

Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se curam
E essa abstinência uma hora vai passar...

quarta-feira, 7 de março de 2007




“A vida é latina”, essa é uma das conclusões da Martha Medeiros explicando sua admiração por Pedro Almodovar.


Concordei integralmente e senti que também aí está minha identificação como ele, o sangue latino nos aproxima e espelha.

Lembro que ao visitar um amigo de infância, que conheci há pouco (amizades profundas e instantâneas, minha cota de latinidade), fui recebida por uma música maravilhosa, trilha de Ata-me, que diz mais ou menos isso: “resistirei...como o junco que se verga para não quebrar”, melodramático?

É, mas mexe profundamente, funciona!

E para bem viver essa vida latina com seus altos e baixos, suas contradições, Haja energia!


Entendo a latinidade como esse processo de viver intenso, até as últimas consequências, rir alto, chorar convulsivamente , amar como se fosse eterno, gostar como se fosse amor, avançar e desrespeitar limites, ficar enorme e potente, ficar ínfimo, querer desistir, quase morrer, sofrer como se fosse o fim e despertar lépido, pronto para o próximo tombo ou salto.

“Over” a palavrinha é inglesa mas é no meu entender , uma tradução de latinidade, ser latino é um pleonasmo, é ser muuuuuuuuito “over”!


Deliciosamente exagerado, como Carmem Miranda suas frutas e trejeitos, colorido, brilhante e magnânimo como carnaval no Rio, escuro e sem saída como a dura realidade, festivo e incansável como os baianos, consciente, pensante, contraditório, incoerente, um humano “normal” que vez ou outra escorrega feio no instinto e mergulhado até o pescoço na emoção, respira fundo e mergulha!


E a-d-o-r-a ou o-d-e-i-a !


Cá entre nós, viver de outro jeito, pode ser mais tranqüilo, mas com certeza garante mais tédio que prazer.

E indo fundo, tudo faz sentido, arde, incendeia, alegra, machuca, cura, tudo vivo, emociona! Até uma musiquinha brega nos descreve e interpreta, santa latinidade! Não gosta de destempero, de rompantes, acha o Almodovar um horror, tudo lindo, dizem que os fleumáticos no seu jeito mais contido, tem lá suas felicidades, mas eu prefiro;"ter o sangue latino e a alma cativa"!



essa foi a forma de um amigo me descrever em 20/10/2004 (22:04:47)

nuca joguei esse email fora. ^^

ainda hj ele me descreve perfeitamente bem, obrigada.